ECS Separador de Metais não Ferrosos (Inertes)

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A descrição do funcionamento de um separador de correntes parasitas (ECS, ou Separador Eddy Current ) parece estranha: como ele pode usar ímãs para repelir metais, ao invés de atraí-los? E como isso pode afetar metais não magnéticos como o cobre, o alumínio ou o ouro? Como funciona um ECS? Eles separam...

A descrição do funcionamento de um separador de correntes parasitas (ECS, ou Separador Eddy Current ) parece estranha: como ele pode usar ímãs para repelir metais, ao invés de atraí-los? E como isso pode afetar metais não magnéticos como o cobre, o alumínio ou o ouro?

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Como funciona um ECS?

Eles separam metais não ferrosos, como cobre, alumínio, bronze, latão, etc de outros materiais. O princípio é simples. O material a ser tratado é despejado na correia transportadora do separador, sendo então levado por ela até o rotor magnético montado na cabeceira do equipamento, onde começa a ocorrer a separação propriamente dita. Os dois fluxos, um composto de materiais inertes (papel, plástico, madeira, etc) de um lado e de metálicos não ferrosos de outro, ainda misturados, são despejados separadamente após sofrerem a ação do campo magnético gerado pelo rotor girante. Um divisor ou anteparo, regulável, divide os fluxos separados. A figura ao lado, indicativa apenas, mostra o que explicamos.

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O "coração" do separador ECS é justamente o seu rotor magnético, composto de um circuito magnético especial constituído de ímãs permanentes de terras raras montados em uma base que por sua vez é presa a um eixo. O rotor magnético é envolvido (mas não preso) por um invólucro não metálico que suporta a correia transportadora. Isso permite que o rotor gire de forma independente e a uma velocidade muito maior do que a carapaça externa e a correia, ambas não metálicas. Os rotores produzidos pela ITAL podem chegar a uma velocidade de 4.000 rpm o que proporciona alternância máxima nos polos magnéticos garantindo a separação de materiais em granulometrias finas a partir de 0,5 mm. Quando um pedaço de metal não ferroso (alumínio, latão, etc) passa sobre o separador e chega à cabeceira, os ímãs permanentes existentes dentro do invólucro (que também chamamos de rotor) passam pelo metal em alta velocidade. Isso forma correntes parasitas no pedaço metálico, que por sua vez criam um campo magnético ao redor do mesmo. A polaridade desse campo magnético é a mesma do ímã em rotação, fazendo com que o metal seja repelido/expulso para longe dos ímãs. Essa repulsão faz com que a trajetória do metal não ferroso seja maior que a dos materiais não metálicos, permitindo que os dois fluxos de material, antes juntos, sejam separados.

Os separadores de correntes parasitas (ECS) são amplamente utilizados:

  • Na indústria de trituração de automóveis para separar materiais não ferrosos de não metálicos, como espuma, plástico e carpetes;
  • Para recuperar metais não ferrosos contidos na sucata após a passagem pelo triturador automático;
  • Na separação de latas de alumínio de resíduos sólidos urbanos (MSW);
  • Na remoção de contaminantes metálicos de plásticos;
  • Na extração de contaminantes metálicos de cacos de vidro;
  • Para a concentração de metais de sucata eletrônica;
  • Na remoção de contaminantes de recipientes de bebidas (PET). O PET triturado é processado em separadores especiais de corrente parasita para remover pequenos fragmentos de alumínio do tamanho de uma unha (de latas e tampas de garrafa);
  • Para separar alumínio da escória em plantas de fundição;
  • Para a remoção de dobradiças, rebites e outros materiais de latão na indústria de reciclagem de madeira;
  • Etc; 33.png

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